terça-feira, 4 de setembro de 2007

A todas as mulheres


Vivemos um tempo muito especial para as mulheres, no mundo inteiro e, se não
temos motivo demais para comemorar, temos o necessário para saber que, as nossas vidas são melhores do que as das nossas mães, das mulheres dos nossos antepassados... a nossa geração foi de muita repressão, muitos tabus e muitos preconceitos repassados pelas nossas mães, mas não as culpamos, tão-somente; elas não foram tão preparadas para a realidade, e não sabiam como conduzir os filhos, principalmente as filhas, num mundo machista que perdura até hoje...A partir dos anos 50 começou a revolução feminina e sexual, a libertação das mulheres, a consciência de que as mulheres eram donas teoricamente de seus corpos; nos anos 60 muitas mulheres levantaram a bandeira da liberdade, um exemplo foi Leila Diniz, Patrícia Galvão (Pagu), mostrada noseriado da rede globo "um só coração"; nos anos 70 Marta Suplicy, sexóloga que levantou a bandeira da liberdade além de ir, vir, viver, mas sobretudo, a liberdade sexual como um todo, de cada um ter a orientação sexual que bem lhe aprouvesse.

Neste Século XXI, já podemos dizer que as mulheres já não são tão submissas, têm idéias próprias, têm consciência de que o homem não pode dispor do seu corpo (hoje, na prática), como se dono fosse, a mulher hoje, sente prazer, dá prazer e pode se expressar com palavras ou gestos o que querem dos seus parceiros, sexualmente falando.
No âmbito profissional, crescemos muito, hoje às mulheres vão das minas ao espaço sideral, os extremos entre o subsolo e além das nuvens...
Somos mulheres femininas e não feministas; somos seres humanos cientes de nossas capacidades e limitações, somos mães (biológicas ou não); somos profissionais; somos amantes e queremos ser amadas, respeitadas e tratadas como seres humanos e necessárias à sociedade e não só à família; somos mais felizes; somos livres!!! Hoje temos consciência da necessidade de nos solidarizarmos com as mulheres anônimas, vítimas de seus maridos, companheiros e demais pessoas; que não têm por quem chamar, não têm vez nem voz, apesar da aprovação da lei Maria da Penha.

Parabéns para todas nós.
Chaguinha