A paz no mundo começa dentro de mim, quando me aceito, de corpo e alma, e reconheço meus defeitos, com paciência e calma,
E, em vez de me fragmentar em mil pedaços, me coloco inteiro no que penso, sinto e faço, passageiro no tempo e no espaço, sem nada para levar que possa me prender, sem medo de errar e com muita vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser, sem me opor ou resistir e reconheço as virtudes do outro sem invejar ou fazer das diferenças.
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam,
Quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura,
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura,
Quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o desejo de melhorar a humanidade, de construir uma outra sociedade, com base numa outra relação, em que amar é a regra, e não mais a exceção.