Olá Giovana e todos do blog,
Aqui tão distante fiquei muito emocionada com a mensagem de Marcos Oliveira, de fazer uma homenagem póstuma para Paulinho, Carlinhos (meu irmão) e Luciano...Chorei ao ler isso...Nem sabia que Cianinho tinha voltado à pátria espiritual...As lágrimas rolaram pela face.....
Dificil é aguentar as saudades....Estamos todos na metade dos trinta indo para os cinquenta e meios...A vida é assim, temos que saber amar a todos como somos... Meu irmão, tão lindo e especial, como Paulinho e Cianinho, estarão ao nosso lado...
Obrigada, a voce e a Marcos Oliveira por lembrar deles com tanto carinho...
Amo vocês todos...Vocês estarão sempre em minha mente...
Mesmo distante, minha viagem agora é lembrar de todos vocês nessa minha estória de vida...
Beijos,
Luciene.
ps...Ceiça companheira, mesmo em Montreal te digo OBRIGADA por tudo que fizeste por mim e convido a todos oficialmente a vir visitar o Canadá, que é um pais lindo...Convite feito de coração e vontade de tê-los por aqui.
Luciene.
(Gio): Luciene, cuidado!!! Que essa mundiça é perigosa... De repente, chega uma excursão por aí... Você vai se arrepender...
Mas, brincadeiras à parte, imagino o seu sentimento. Já passei por uma experiência recente de ficar longe por um pequenino tempo (não se compara com o seu), mas foi o suficiente para sentir muitas saudades, perceber a valorização dos meus sentimentos de nacionalidade e identidade (com meu país, minha cidade e meu povo). Eu avalio que me redimensionei... Quando a gente está longe do nosso lugar, o menor gesto, seja lá de quem for, toma uma dimensão indescritivelmente forte, marcante e verdadeira. Mas, a experiência me ensinou, minha querida, que não só as palavras falam, os silêncios também dizem muito. E como é bom e reconfortante, tanto algumas palavras como alguns silêncios. Mas, fique certa de que, com isso, a gente cresce e fica mais forte. E isso é que viver...
Uma música de Gonzaguinha, especialmente pra você e beijos.
REDESCOBRIR
Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia
Como um animal que sabe da floresta, perigosa
Redescobrir o sal que está na própria pele, macia
Redescobrir o doce no lamber das línguas, macias
Redescobrir o gosto e o sabor da festa, magia
Vai o bicho homem fruto da semente, memória
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia
Não tenha medo, meu menino bobo, memória
Tudo principia na própria pessoa, beleza
Vai como a criança que não teme o tempo, mistério
Amor se fazer é tão prazer que é como se fosse dor, magia
Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia
