terça-feira, 4 de março de 2008

O BLOG, DEVAGAR QUASE PARANDO...


Ao Blog.

Quero reafirmar que vocês, que escreveram ou apenas brecharam, foram as pessoas (além da minha família e amigos mais próximos) que mais dividiram comigo as agruras dos últimos meses. Por isso, sinto-me com a obrigação de prestar contas e dividir minha QUASE ALEGRIA por ter terminado o trabalho a que me propus realizar.

Escrevi uma Tese de Doutorado em Desenvolvimento Urbano, na área de História da Arquitetura e Urbanismo, especificamente, sobre a história de uma cidade. Um acontecimento do passado que alterou e mudou sua estrutura urbana e que determinou o seu presente. Um estudo de caso que pode ser transposto, guardada as devidas proporções e especificidades, para várias outras cidades que progrediram e criaram todas as condições para se tornarem problemáticas, como a maioria das cidades modernas atualmente.
Sua realização foi motivada pela minha profissão e, principalmente, pela necessidade de progredir funcionalmente e crescer dentro da carreira que abracei. Além do aprendizado que me proporcionou, esse título me dará condições, principalmente, de acrescer ao meu salário alguns reais a mais (poucos mesmos). Nada significativo, mas imprescidível para quem quer tentar viver a vida com qualidade e ter a tranquilidade para aproveitá-la melhor.
Estou nomeando minha satisfação de "QUASE ALEGRIA" porque, ao final, o significado do esforço foi tão relativizado que, diante do meu olhar, parece que tudo se redimensionou. Esta relativização não se deu como um resultado instantâneo, que se cristalizou da noite para o dia, mas foi construído pelo tempo. Este resultado, também, parece que me deixou "mais pequena" diante de tudo, menos pretenciosa, menos afoita, mais calma e recheada de uma enorme tranquilidade.
Sinto-me como se estivesse melancólica, sem pesares ou euforias. Porém, aguardo muitas surpresas (boas e más) e isso, de alguma forma, deixa-me receosa e, principalmente, corajosa para enfrentar a rotina, natural e normal, da vida.

O processo porque passei, fez-me uma "quase" solitária e "quase" feliz, sedenta de vida e de paz. Enfim, protegida.

Estou gostando muito desse sentimento...
Não sei o que é, só sei que é assim.

Obrigada a todos pela companhia e compreensão.
Obrigada pelas alegrias, surpresas e descobertas.

Beijos, Giovana.