segunda-feira, 31 de março de 2008

QUEBRANO US OSSO DA DOTÔRA


Êita que os pessoá istão numa marola de dá dó! Ninguém fala, ninguém iscreve, acho que tão tudo cum uma pruiguiça só. Vôte, eu digo é valha! Inté a minina qui iscreve no brog vai fazê uma investigação pra sabê si isso é o quê ou sei lá?
Mas tai, vige, demais até. Né não?
Disseru que agente tinha de ir vê ela numa tá de banca. Pois bem, eu fui. Mas, fiquei me priguntando cumigo mêrmo. “ Cumigo mermo, adonde é essa ta de banca?”. Sai disortientadazinha. Passei no mercado, na banca de Maria Gorda, ela nun tava lá. Fui pelo beco das quatro boca na banca de jogo de barai de amiguin, ela nun tava lá. Dispois cheguei numa casa qui tinha assim iscrito na parede. PARA TODOS, banca de jogo de bicho, tumém ela nun tava lá. E eu sai picurando. Sabia que eu ia incrontar. Mermo cuns meus pés produjicado de tanto andar, mai eu fui. Saí... têi, têi, têi... Cheguei na banca do peixe. Tava Bôzera vedeno carapeba da barraca, tinha cação, piaba, tudo, tudo, mas ele, nun tava lá.
Entonces eu dixe: “Mai será o Binidito. Qui essa cabrita ta me descompondo e eu nun sei?” E fui im frente cheguei numa banca de bolo da isquina do mercado... e ela? Não, nun tava tumem não. E eu fui me apoquentando, ficando inquricada, tendo que expromentar aquilo tudo, já tava manquejando feito pé-de-bate-banha. Eu andava pelas caçada e só iscutava as gaitada dos pessoá mangado deu. Aquilo tava ficano uma estrovenga, um estrupiço.
Mai eu sai andando inté chegar na banca de um bá. Tava lá uns pessoa bebeno e me dissero.
- Dona Pastinha, o que a sinhora ta picurando?
- Eu to picurando a banca da fia de Vandin que vai sê hoje. – Dixe eu já cun jeito reimoso.
- Mai a sinhora vai pricurar muito, pois, a banca dela é hoje, dia 28 de malço, lá in Natá.
- Natá? – Priguntei eu já fulêrada da vida.
- Sim! Lá in Natá, num ta de Bar do Quebra Osso, vai ter uma festa danada. A banca é lá.
Ora mais será o Benedito homi. Eu digo é vôte. Eu digo é valha. Uma cabrita dessa, diz que vai se assentar numa tá de banca e num diz adonde é. E noi fica amalucadazinha feito uma barata bêba pricurno e nun acha. A agora ela vem me dizer que os negoço vai sê tudo in Natá, num ta de Bá do Quebra Osso. Isso é lá nome de bá... isso é nome de açougue. Né não? Eu digo é vote.
Mas a bichinha, ta assim mermo... amalucada, toda desmilinguida cuns distrupicio qui aconteceu pra ela fazer a tá de tese de dôtora dela. Agora, vai ser a festa. Vi dizer que foi todo mundo... menos eu... nun deixaro. Eu falei cun ela tarde da noite e ele, nen gostou, pois tava drumindo, ficou cun raiva deu não, foi? Mas eu falei pra priguntar uns negóço e dizer pruns pessoá qui fôru lá.

Acho qui ela vai butar os retrato da festa no brog. Tumara qui bote... eu to doida pra ver.
A festa da dotôra qui fez dotorado na ispanha.. É xiqui a bichinha. Né não? Eu digo é valha. Taí... rá, raí.


(Gio): P... nenhuma. Tenho nada pra festejar. Eu só agradeço por isso. Mas festa? Não sinto vontade. E não teve festa alguma nesse tá de Quebra Osso.