EM MACAU, TUDO VIRA FOLCLORE...E você acha que eu ficaria de fora de uma estória dessas? Claro que fiz parte desse circo e de outros babados mais. O ‘quartinho’ lá de trás, com todo o mistério que envolvia a fábrica de vinagre, com a doçura das cocadas de Joaninha, era palco central de nossa infância. Sinceramente, porém, não lembro qual o meu papel no picadeiro... Acho que, graças às minhas fracas habilidades, atuava só de coadjuvante. Mas com certeza estava dentro. Eu e Margareth de seu João Barriguinha. Lembro perfeitamente desse ‘espetáculo’ quando o ‘astro’ Xandinho despencou do trapézio. Foi um Deus nos acuda que encerrou precocemente nossa carreirade artistas de circo.
Por falar em Peça, que deu muito trabalho a Seu Inácio, com todo o respeito (aqui tudo é brincadeira) contam que ele costumava gritar chamando o filho bonzinho: “IVANILDO, DANADO, EU JÁ LHE CHAMEI MILVEZES, SE INTERAR A TERCEIRA”...
E, por falar em Xandinho, é uma grande figura, viu Savoca. É um dos motoristas mais responsáveis que já passou pela Prefeitura. Virtude que herdou do pai, o velho motorista de praça, Chiquinho Garapu. Zela o carro que dirige como se fosse dele. Se o seu exemplo fosse seguido nesse País afora, a frota pública teria mais durabilidade. Isso, naturalmente, em Macau também vira folclore. Contam que certa vez o Xando era responsável por uma ambulância, quando foi chamado para atender um sujeito que estava passando mal. O cara passava ruim do estômago, com náuseas, dando golfadas para joli. Xandinho não gostou:“EI, SE FOR PRÁ SUJAR MINHA AMBULÂNCIA NUM LEVO NÃO...!! Pode?
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(Gio): Afinal, além de dono, Sávio fazia o que????? Ora, se posteriormente, ele explorava Cristiane e Denise (menores) para vender baganas no cinema, quero crer que ele tomava conta da bilheteria do Circo e dividia o lucro com a Igreja.
KKKKkkkkkkkkkkkkk!!!!
