quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Sobre Laurênio e ancestralidade


Caro Laurênio, sempre converso com meus velhos pais sobre o que rola aqui no blog. Na última conversa falei com mamãe (dona Nair de Vítor Maná) sobre você e do seu parentesco com Quinca, foi aí que ela revelou que há entre nós um longinqüo parentesco. De acordo com ela, minha bisavó que chamava-se Francisca Xavier era irmã gêmea da sua vó. Sou filho de Joca Lemos e em Macau nos idos anos 60, morávamos na rua Pereira Carneiro vizinho a casa de madrinha Deja, mãe de Quinca, que Deus com certeza reservou um lugar para ela na primeira classe.
Quando Amumba (era assim que eu chamava quando criança Cumpade Zé Raimundo) mudou-se para a rua São José continuou a ser vizinho, pois as casas de papai e de meu avô Victor eram conjugadas fundo com fundo com os quintais compartilhados. Há um detalhe interessante sobre Quinca: minha mãe era boa leiteira então quando nascia um filho seu, ela sempre alimentava com seu leite o filho de alguma amiga ou parenta que não tivesse amamentando por algum motivo, vocês devem lembrar dessas histórias de irmão de leite. Pois bem o Quinca é meu irmãozinho de leite, como também o era Paulo Hélton (que Deus o tenha) e Wellington de Dona Efigênia de quem não tenho notícias.
Hoje tenho o privilégio de ter meus pais vivos e gozando de boa saúde para a idade que têm, ambos octagenários, e eles contam histórias e estórias interessantes da nossa querida Macau.
Um abraço conterrâneo do seu amigo virtual.
Ubiratan de Lemos