quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sávio – Direto de Goiânia

Olá Kinkas,
Rapaz quanto tempo, me lembro da nossa pré adolescência, quando Eu, Chico Pinto e Sadock (trio inseparável), íamos toda tarde tomar um cafezinho feito por Dª Deja (com aquela paciência e simpatia).

Alguém da noticia do Manguito?

Ao amigo Chico Ilo ( aqui vai mais uma do PB e eu).

Nós morávamos em um pensionato em Natal e estávamos ultimando os detalhes para o baile Preto e Branco do Jardim. O colunista Paulo Macedo prometeu dar o apoio de divulgação em sua coluna e colocou à nossa disposição um fotografo de nome Licurgo, isso mesmo LICURRRGO.
Eu, Paraíba, Licurgo e sua mulher, fomos a Macau em seu possante fusquinha (caindo aos pedaços). Chegando em Macau fomos levá-lo ao hotel do pai de Gilmar. Aí começou o pesadelo para o fotografo. Ele pediu para guardar o carro lá em casa e perguntou se eu sabia dirigir, na hora falei que sim (só tinha dirigido uma vez na vida). A vítima (opssss Licurgo) deu-me as chaves. Eu nervoso não conseguia enfiar as chaves na ignição. Após um tempão dei partida e quando ia sair o possante parecia um sapo sem embreagem, pulava que nem pipoca. O co-piloto (digo Chico Paraíba) dando as instruções. Só sei que fui zigue-zagueando pelas ruas. Claro que tinha que passar na praça N.S. da Conceição PRA ME AMOSTRAR. Deixei PB na casa dele e fui tomar banho. De repente, Paraíba chega lá em casa e diz que o Licurgo tava pedindo o carro.
Foi chegando a hora do baile e nada de PB aparecer, fui ao hotel e perguntei à vitima (opsssss de novo) pra onde o Chico tinha ido com o carro. Aí ele disse " sei lá, vocês saíram juntos daqui". Eu expliquei o ocorrido e o cara falou "eu não pedi pra ninguém ir pegar meu carro e eu quero ele aqui agora".
Eu pensava: "pqp, PB não toma jeito".
De repente ele chega a pé e eu perguntei, "PB cadê o carro do cara seu filho de uma égua?" Aí vi que ele tava com um pedaço de fio na mão. Era o cabo de aço da embreagem do carro, olhei pra o fotografo e o bicho parecia um tomate de tão vermelho.
Para encurtar a história, o cara ficou puto da vida com a gente e, para desenburrar o dito cujo, a gente liberou cerveja e comida 0800 pra ele e esposa.
No sábado saímos para consertar o carro e o cara não parava de resmungar, dizendo que a gente era um bando de mentirosos e irresponsáveis. Com certeza o cara nunca mais quis ouvir falar em Macau.
Abrs.
Sávio