quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Giovana - 5

Pessoal.

O comandante, mesmo sem intenção, nos fez parecer egoista...

Por isso vou fazer alguns esclarecimentos do porquê não falamos ainda do lay-out da camiseta. Inicialmente, nossa preocupação se devia ao fato de que a camiseta teria valor de senha, mas agora não existe mais razão para isso, não é? Porém, continuarei sem mostrar a imagem escolhida porque não a tenho, mas logo logo o farei.

Para marcar essa festa escolhemos a imagem, por sugestão de Fernanda Oliveira, da nossa "velha e esquecida" Bandeira da Cidade de Macau. Quem não lembra das flâmulas que eram distribuidas a cada 7 de setembro? Dos cata-ventos? Das bandeirinhas de papel coladas em um palitinho para que pudéssemos segurar na hora dos desfiles? E quando a furiosa passava?... Era o momento máximo da emoção.
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Achamos essa escolha apropriada porque este momento tem se revestido quase como um resgate de nossa identidade macauense, que ao longo de vários anos parece ter sido relegada por nós mesmos. Justificamos também pela beleza do simbolo, pelas cores azul e branca, pelo brazão amarelo e branco, pelas representações gráficas do sal, do petróleo e da barrilha, e pela referência ao nome e à nossa origem como A-MA-NGAO.

Enfim, tenho sentido que esse momento é uma oportunidade de vivermos o presente, de esquecermos diferenças e cores, de avaliarmos percursos pessoais e de resgatarmos, além das lembranças, nossas marcas, nossos simbolos e nossa cidade para cada um de nós. Eu cada vez mais acredito que somos um "Pôvo", pois temos orgulho de ser de onde somos e precisamos expressar cada vez mais esse sentimento, além do nosso carinho e amor, para preservar alguma coisa para a história futura dessa cidade.

Esse Encontro (embora ainda virtual), que foi apropriado por várias gerações, já tem provocado dentro de mim muito orgulho de ser MACAUENSE. Obrigada a todos.

Abraços.