sábado, 27 de outubro de 2007

O alto-falante de Leléu


Depois de tomar o simacol de Sávio Solino, com fotos de New York e Parrí, contento-me e vou contar um caso que, apesar de ser do seu tempo não tem nada haver com o circo. Lembro-me do quando Sávio falou da inveja que tinha da liberdade de Bombal. Mas não era só você não, camarada, toda a meninada tinha inveja daquele menino com procedimentos de adultos livre e dono do seu próprio nariz. Também se Sandoval (seu pai) falasse alguma coisa.....
Bem você disse que a sua linda viagem não foi pago com o dinheiro do circo, mas isso é o que você diz. Claro que eu acredito. (KKKK)
Bem, tínhamos uma turma em meados dos anos setenta, que adorava tomar cachaça (Tubaço) com “búzeo”. Os lugares eram os mais diversos, Edmilson, João da Carroça e o bar de Leléu, que ficava onde hoje é o Bar do Gil na pista de Alagamar.
A turma, era uma mistura dos caras do Jardim com os Sombras. Chico Paraíba, Macêdo Belos Bichos, Mundinho, Toinho Biquine no violão, Pipi no violão, Paulo de Hermes, meu Bichim, Edinho Capa e, entre outros, eu.
Pois bem, iamos para o referido bar e “tome cachaça”. Lá pelas altas horas da madrugada a ronda policial passava fechando os bares e ficávamos todos dentro do bar bebendo. E neste dito local tinha um serviço de som, daqueles de Chico de Paula.
Leleú, o dono do bar, não agüentando mais tanto sono dizia que ia embora e deixava o bar aos cuidados de Chico Paraíba (pense num homem cuidadoso!!!). Então, lá pelas tantas da madrugada, Chico Paraíba não tendo mais o que fazer, ligou o serviço de som, colocou um disco e ficou mandando gravações e recados para os ouvintes, que por sinal estavam todos dormindo.
A polícia chegou e acabou a farra.
Isso causou a maior repercussão
Desde esse dia, Leléu só saia de lá quando o último procheiro se retirava.
Pois foi.
Tião Maia