Amigo Toinho,
A cada relato seu, me impressiono cada vez mais com sua memória, lembrar o nome da escola e do opala azul, foi demais. Realmente em determinado ano (não me lembro qual) o Xandinho veio me fazendo companhia e se encantando com as novidades que via e eu naturalmente contente pela alegria expressa em seus olhos. Quando estávamos perto de Brasília, eis que aparece o ônibus da viação Planalto e ele embarcou de volta à Natal.
Eu também tinha inveja da liberdade que Bombal esbanjava, nos dias de chuva. Independente de serem as primeiras, lá estava Bombal aprontando. Como eu tinha facilidade em gripar, minha mãe – também muito Caxias ( imagine se não fosse) – aos primeiros pingos já saia na porta e gritava "Sávio pra dentro". Rapaz, eu parecia um curisco!
Também lembro da Silvana, Elias, Nonato e Bizurico, filhos de seu Raimundo. De Manoel (era trapezista do bendito circo), Dedé, Dica e Edinha de seo Dedinho, da prole de Chiquinho Lemos e Dª Violante, de Ramos e Francisco de Zé Gila, Mibinha também jogou em um time que eu formei, as camisas eram "murim", enfim como vc descreveu bons tempos que a gente era feliz e só encontramos guarida nas músicas de Roberto Carlos. Êta P...
Toinho um grande e fraterno abraço
Sávio
