segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O oráculo cheio


Meu caro Domingos Sávio Afonso, quanta lembrança do circo! Quanta polêmica! Mas fique trânqüilo pois, qualquer deslize ou eventuais explorações da mão de obra infantil, já prescreveu. Não há como buscar reparos na justiça. Eu me lembro bem do Circo. Era só o que a meninada falava na D. Pedro II, mas nunca assisti a nenhum espetáculo. Por alguma razão, que deve ter sido disciplinar, minha mãe não permitia que fóssemos além da casa de seu Vicente Alcântara (Marmota) e eu morria de inveja porque todos os meninos da D. Pedro II, Xandinho, Nenéu (ainda pequeno), Zé Antonio, filho de seu Vicente, Miba, Acua (filhos de Julhinho que moram no Rio de Janeiro), Elias e Silvana, filhos de de seu Raimundo Moarais; que morava em frente a fábrica de Vinagres, Netão e Netinho, os filhos de seu Chiquinho Lemos; Maninho, Didiu, Edelson (Deoinho), Elsinho, entre outros, podiam ir, não só ao circo, como na maré, na praça, na soveteria dos "Dois irmãos", etc. Minha mãe, disciplinadora ao extremo, achava que não deveríamos passar em frente a casa de seu Sandoval, por que Bombal, seu filho, batia nos meninos e tinha a estranha mania de atirar pedras nos outros. Tempos depois fui estudar com Dona Maura, sua saudosa mãe, no "Curso Primário São Domingos Sávio" que era um "reforço" para quem estudava no Duque de Caxias. Estudaram comigo, Cristiane, filha de Elizabeth; Denize (Zoquinha), filha de Rosarinho e Dival; Vitória e Maria Amália, filhas de Perci; Ary Marcus e Ary Marcellus, filhos de Ari Borja; enfim, muita gente que eu já não consigo lembrar.
Lembras quando Xandinho foi levá-lo em Goiás? No seu opala azul?
Quando você chegava de férias a meninada fazia a maior festa. Depois que você foi embora, chegou Zé, seu irmão, que juntava uma meninada em frente a fábrica de vinagre para jogar bola e faziam uma algazarra danada.
Bons tempos que não voltam mais e que as lembranças de hoje nos faz pensar que éramos felizes e não sabíamos.
Abraços, Toinho