terça-feira, 11 de setembro de 2007

A CIGARRA escandalizou (como sempre)!!!


Gostaria de agradecer a participação, também indispensável da CIGARRA DO SAL, vulgo Dorotéa Dantas. Ela chegou de última hora, mas quando surgiu fez surgir na minha cabeça um pensamento: "já temos a Mestre de Cerimônia que merecemos para esse Encontro". Não tinha dúvidas que precisava ser ela...
Na manhã do dia da festa, logo cedo, ela já estava esquentando as turbinas e organizando a decoração. Só falava que era necessário pegar "os frescos pra arrumar, pois decoração sem fresco não tem graça". Falou até em alugar um caminhão para ir buscar todos que ela conhecia para decorar a praça e preparar a boate... Orientou a colocação dos banners e das bandeiras que enfeitaram a nossa festa e não parava quieta.
A cidade parecia que estava em estado de graça. Ainda naquela manhã, as pessoas foram para a praça para ajudar, para se encontrarem e para conversar. Nesse meio, a Cigarra empolgada, contou "causos" e se amostrou muito (como sempre), mas também começou a dar preocupação a algumas pessoas, que imaginavam que não conseguiria chegar inteira até o horário da abertura. Eu nem liguei, sabia que ela daria conta do recado. E foi isso mesmo que aconteceu. Chegou às 4 da tarde e deu tudo certo.
Na nossa conversa sobre a abertura, no dia anterior, havia insinuado como eu imaginava que deveria ser sua fala na abertura e dei apenas o tema que eu tinha pensado. Ela ouviu e fez uma pergunta "posso fugir do protocolo?". Minha resposta óbvia: "Claro, senão não será você". Ela procurou o Imperador, tentou discutir com ele (levou um fora) e concluiu que não precisava de mais nada. Quando chegasse a hora, "incorporaria uma entidade" e tudo aconteceria.
E foi isso mesmo que aconteceu. Ela simplesmente ARRASOU!!! ... Chegou fantasiada de calça branca (pela paz), uma blusa de fitas coloridas (pelos gays e pela liberdade) e um cocar de penas (pela fantasia e pela alegria). No discurso de abertura falou do Encontro com uma beleza e inteligência que lhes são próprias. Cantou o hino da Macau acompanhando a Filarmônica, referiu-se aos homenageados, estimulou aos presentes a entrarem na fantasia de ver "anjinhos descendo da Matriz", da felicidade daquele momento. Inspirada por poemas sobre encontros e sobre Macau, em textos do Imperador, de Vargas, de Regina Barros e de sua própria sensibilidade e capacidade de expressar sua emoção.
Esteve linda e maravilhosa!!!
Dorotéia, você foi fantástica... Sem você esse Encontro não teria sido tão encantador.
OBRIGADA.
Beijos, Giovana