quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Kinkas, só completando...


É bom ressaltar que, na nossa época, não tinha usuário de drogas, não conhecíamos o que era isto. Simplesmente tomávamos todas as cachaças. Éramos verdadeiros e autêntico "caneiros" (como éramos chamados em nossa Cidade). À prova disto está nesta festa, tão maravilhosa. Por mais que procuremos sinônimos para definir o valor que este Encontro representa para todos nós, vamos passar o resto das nossas vidas sem encontrar a conclusão verdadeira.

Quero deixar claro, para aqueles que moram em Macau e permanaceram no anonimato e não se juntaram aos que estavam na Praça, e que deixou no meu ORKUT um recado que a festa não era pra toda Macau, e sim restrita somente ao um grupo de pessoas que moram em Macau. Não é bem assim... eu faço das palavras do nosso saudoso escritor Baiano, "CASTRO ALVES" "...A PRAÇA É DO POVO, COMO O CÉU É DO AVIÃO..." À Festa é nossa, a festa é de todos que fazem parte de uma geração que viveu os melhores momentos da "Jovem Guarda" por tudo isso amigo, ou amiga, na proxima junte-se a nós, e venha curtir o que todos eles curtiram, se emocionaram, vibraram, cantaram e choraram. Faça o mesmo, deixe seu coração sentir o calor de uma boa amizade e sincera.

Recebam todos o meu abração caloroso e na próxima eu estarei sentindo o mesmo que vocês sentiram naquele sabado inesquecível.

Estou realmente com muita saudade de todos vocês.

Kinkas.


(Gio): Kinkas. Peço desculpas por discordar um pouquinho de você, mas essa festa não era pra ser tão aberta assim. Era de um grupo que viveu "EM TORNO DA PRAÇA DA CONCEIÇÃO E ADJACÊNCIAS". De um grupo de pessoas que viveu na praça e construiu laços em torno do centro de Macau, e que podia ser morador de qualquer bairro. Ora, o pessoal de Alagamar estava todo lá e não morava perto da Praça!!!
Foi uma festa de pessoas que, no passado, construíram nos seus grupos e em grupo uma identidade, proximidades, lembranças e que se interessaram por estar presentes. Nem todos os que viveram essas circunstâncias quiseram estar presentes e tudo bem, respeitamos suas decisões.
Da mesma maneira, convenhamos que nem todo macauense viveu aquela realidade que vivemos. E olha, com um detalhe, os que estavam presentes, em muito dos casos viveram em épocas diferentes e tiveram oportunidades diferentes, mas todas ocorreram em torno de uma situação: o centro, os blocos de carnaval, as turmas, as farras, os mesmos bares, os cinemas, os clubes e, por que não, da cidade de Macau que nós conhecemos.
Acho que devemos assumir SIM e sem qualquer constrangimento que foi uma festa restrita a um grupo de pessoas.
A cidade de Macau FOI e É feita de vários mundos. Se o pessoas da Rua São Pedro quiser fazer uma festa como a que fizemos, o que é que eu vou fazer lá? Quais serão as lembranças que terei para compartilhar com as pessoas que viveram no Porto do Roçado? ou no Valadão? Nenhuma.
Não foi uma festa PARA EXCLUIR NINGUÉM, foi uma festa para juntar quem estava separado, para re-encontrar amigos de infância, adolescência e juventude, não importando classes sociais, nível econômico ou local de moradia.
Seria impossível juntar todos os macauenses, mas será possível juntar todos os macauenses que viveram naquelas imediações para festejar a memória da cidade.
Que se façam outras, que outros grupos se reunam e festejem as suas lembranças.
Abs, Giovana