segunda-feira, 23 de julho de 2007

Anônimo - 3

Sem querer polemizar nada e nem querendo começar uma discussão sem fim, mas eu não poderia deixar aqui de expressar a minha surpresa ao ler num comentário de uma pessoa (que eu creio que seja uma mulher) sobre as homenagens das ''pessoas que ja se foram''.
A idéia de Marcos Oliveira era de prestar uma homenagem a essas pessoas que passaram em nossas vidas e que, de uma maneira ou de outra, nos fizeram e nos deixaram coisas maravilhosas. Creio que a maioria das pessoas que irão se encontrar em Macau e que se lembram carinhosamente dessas ''pessoas que ja se foram'', independente do grau de parentesco, gostariam somente que durante a abertura do evento, os nomes fossem citados.
Quem não se lembra da doçura de Paulinho, do jeito especial de Cianinho, da bondade de Juraneide, da fala mansa de Dià, da luta de Seu Joao de Aquino e de todos os outros que tinham sempre gestos/estorias especiais? Eles nao precisam de discursos interminaveis, até porque isso nao é o objetivo do encontro, nem ir ao cemitério...Eles estarão eternamente em nossos corações e uma justa homenagem, de dois minutos, nao vai tirar a beleza do encontro tao esperado por todos.