sexta-feira, 20 de julho de 2007

Notícias de Sávio

Caros amigos macauenses,

Cá estou morando em Goiânia. Saí de Macau em 75, ops, ou seja, faz pouco tempo se compararmos com as eras geológicas (nesta vida tudo é relativo). Sempre retorno ao RN, porém como a maioria dos familiares estão morando em Natal, só vou à Macau no afogadilho. Sinto muitas saudades, e para delimitar uma escala de tempo vou contar uma história que tem como protagonistas euzinho e Chico Paraíba.

Mais ou menos no carnaval de 73, o Chico PB era presidente do bloco jardim e eu o tesoureiro (para minha infelicidade). Na 2ª feira de carnaval, Paraíba comprou uns balões e mandou o vendedor ir receber LÁ NA CASA DE AFONSO SOLINO, quando o pobre vendedor procurou por mim, minha mãe falou que eu não estava (realmente não estava) e perguntou do que se tratava, a vítima ou melhor o vendedor, relatou sobre a venda e minha mãe sabendo que o caixa do bloco já estava mais que zerado, avisou ao incauto sobre as qualidades de PB ( rapaz, Paraíba não paga nem promessa a santo) e encaminhou-o para na casa de VG (velho Gustavo), avô do Chico. Seu Gustavo foi logo dizendo que não era responsável pelos atos de Chico e falou para ir receber do "minino de Afonso Solino". Lá voltou o rapaz (isso o carnaval já estava pegando fogo, com a rivalidade entre o blocos jardim, sombras e equipicão) o jardim já havia se apresentado e soltado os balões. A essa altura, eu já estava sabendo do ocorrido e fui procurar Chico e ver como iámos resolver a situação (ou seja pagar o rapaz), Chico muito matreiro, disse que isso é um problema para o tesoureiro resolver. Então ponderei, "mas Chico não temos o dinheiro", e ele retrucou "e você quer que eu faça o que?" Depois de muito vai-e-vem VG pagou e disse que a gente (ai envolveu todo mundo) era um bando de cabra safado e ordinários.

Essa foi uma das inúmeras frias que o Chico me colocou.

Bjos