quarta-feira, 18 de julho de 2007

Chaguinha de Preta - 5

Como está crescendo o cordão dos amigos...
Achei legal o pedido de inclusão de Andréa Seixas. Que menina bacana! A mãe dela é um amor de pessoa. Aliás, Aldivete é uma pessoa muito humana e que põe em prática isso no dia-a-dia. Sei de pessoas que ela ajuda ou já ajudou muito, colocando-as em sua casa. Nunca fui à casa dela, mas quem vai lá, diz que ela é uma grande anfitriã. Ponto para nós.
Estou adorando as fotos de Naide Duarte que na infância andou com uma veia artística e não sei por qual motivo abandonou a carreira de cantora.
Um detalhe: não sei por que Vargas ainda não mandou umas fotos para o blog? Ele tem muitas fotos dos carnavais, dos amigos de Macau. Vale a pena cobrar dele, vai enriquecer o blog.
Estou com uma insônia danada por causa desta tal de "fibromialgia", que inventou de se instalar na minha vida, e estava ali na rede lembrando-me de uma coisa que fazia na infância:
Na esquina, vizinho à minha casa, tinha um sobrado que foi da Família Cariello e depois passou a ser de papai, tinha um sótão. Eu e meu saudoso irmão Dimas tínhamos mania de subir à noite e jogar areia ou qualquer coisa pela janela. No outro dia as pessoas que tinham visto aquele acontecido, vinham lá em casa e diziam a alguém lá de casa: "ontem à noite tinha alma lá no sótão" e a gente morria de rir das pessoas.

E este fato me faz lembrar de uma música de Chico Buarque: Maninha (que eu associo a Dimas e a mim), onde ele diz: "... os passos no porão, lembra da assombração, com perfumes de jasmim... se lembra do jardim oh, Maninha coberto de flor, pois hoje só dá erva daninha..." pois tinha um porão, aonde papai armazenava capim (que a gente brincava de esconderijo e caverna) para o gado que ele criava no quintal onde hoje é a casa da minha irmã Antônia; essa mesma que a gente fazia medo, inventávamos de ir no sobrado à noite com uma "lamparina" ou "farol" e quando chegávamos perto da escada, apagávamos e ela começava a gritar, pois era muito frouxa.
Outra travessura da gente era brincar em cima de casa, tanto que, no inverno, meus pais tinham que mandar retelhar para não acontecer o óbvio, inundar a casa.
No meu tempo não tinha a televisão, graças a Deus, pois usávamos a imaginação para as brincadeiras diversas.
Outra brincadeira das meninas da rua era brincar de teatro na casa de Dona Alaíde(vizinha de Aleuda). Edna de Chiquita (que foi uma jovem lindíssima, onde andará ela?) era quem inventava as peças onde ela sempre era a atriz principal.
Bye.
Obrigada.
Chaguinha.


(Gio): Quer dizer que descobrimos que era o "FANTASMA" do Sobrado dos Cariellos????