segunda-feira, 9 de julho de 2007

Outra de cozinhado

Um dia fizemos um cozinhado no fundo do quintal da casa de minha Vó Libia.
Lá era bom porque a gente fazia o que queria e ela ainda ajudava, colocando uns lençois para nos isolar e nos deixar à vontade. O nosso cozinhado também acontecia numa sombra de algaroba.
Em um desses cozinhados, trouxeram uma garrafa "estranha", com teor alcoólico alterado. Passamos o dia nessa brincadeira, fazendo as comidas e bebendo, e acabamos a farra no final da tarde.
Zoquinha, alteradíssima, teve que sair meio amparada por Cristiane para disfarçar seu estado de Vovó . Só que quando nos aproximamos da cozinha, onde estava sentada numa cadeira fazendo crochet, ela nos olhou e disse: é melhor que essa "cabrita" de Rosarinho tome um banho antes de sair.
Aí, demos um banho em Zoquinha, dizendo que a comida tinha "feito mal" e que ela estava enjoada por isso.
Depois fomos para a Praça morrendo de rir dessa estória.
Giovana

(Tião Maia): Êi bunitinha, só refrescando.
O pé de planta que tinha no quintal da casa da sua avó, Tia Líbia, não era um enorme pé de “tamarina”? Ou eram as galhadas do dito pé de “tamarina” que ficava na casa da vizinha que passavam para a tua casa, onde Tio Orlando pendurava dezenas de gaiolas de passarinhos?
Sei não.... melhor consultar os oráculos.

(Gio): O oráculo sou eu!!! O pé de Tamarina existia mesmo e o tronco ficava na casa da vizinha e seus galhos serviam para pendurar as dezenas de gaiolas de Vovô. Mas sua sombra ficava no "primeiro" quintal. Lá atrás, tinha mesmo a Algaroba, onde meu avô armava a rede para dormir depois do almoço. Só que nos dias de cozinhado, ele era afastado por causa da fumaça dos cigarros carêtas (Hahaha!!!).