Vige. Eu digo é vôte!! Dadonde si viu um negoço desse? Isso aqui virô cabaré agora? Eu num iscrevo mais nadica de nada prêce brog. Só si fala in isploração di menó, putaria, ruma de ..., cabarpé, postitruta, afrangalhado, corno, num sei não, num sei não!!! Si isso aqui ficar assim, adonde vai apara? Tuim, tuim, eu digo é valha!
Premêro, essa istória das minina fia das irmã, Ruzarim e Elizabeti de cumade Maura. Eu sempre soube qui esse minino, o Sálvio, qui foi sisconder nos mato grosso, dento das selva cheia de onça pintada, num era lá fulô que se xêrasse. Naquele tempo, eu inda era sortêra e chamegava com o veio do ôio cego qui tumava conta da fábrica de vinagui. E eu me alambro de muitas coisas desse tá di Circo Solino. E esse minino, era bem maguim, amarelin, canelinha fina, os cabelo iscurrido pelo zóio, e ele butava as minina pra dançá. As bichinha maguinha, só os cambitin. Nun tinha nada pra rebolar, mas ele colocava as bichihna pra se arrequebrá. Os minino ficavo tudo doido. Era uma gritaria. Tinha uma moreninha, chamada Cristiane qui é fia de Elizabete de Afonso e a outra branquinha, baixinha e muito atrevida qui era fia de Ruzarim. As duas, ariada qui só, ficavo tudo lá, in cima duma sisterna dáugua, dançano. Séra qui nem uma porta.. Era uma ixploração de menó. Si fosse hoje ele tava pebado. Mas num tem nada não, os pessoais daqui já tão entrando com um pidido de indenização pru exproração di trabáio infatí, isposição dos corpim das bichinha magrelas e caneludas em púbricos e falta di pagamento. Vão pidir idenização por tempo de silviço e danos morais. Morais de quem eu num sei, mas vai, vai. Sei não, vôte. Pode isso? Harra! Eu digo é valha! Eu digo é vote!!
Sim, ôto negóço qui eu nun condordo é esse tá de Boi saí no carnavá. Há isso não! Esse broco é uma isculhambação só. Os felá da tampa vão prus cabaré, enche o broco de afrescalhado e quenga e sai disfilando pelas rua, nos mêi das mulé de bem. Agora você, veja só. As môça de famia, os rapaz de bem, si passar prum negóço desse. Parece qui eu to veno cumadi Ruzarin querendo tê um troço pur causa dessas cunversa. Sei não!!!Eu vô logo avisando, se esse tá de broco do boi saí no carnavá. Eu vô mimbora pra Quixaba. Há sim, eu vou sim. Tuim, tuim. Têi, têi. Sei não. Eu digo é vote, eu digo é valha.
Onde já se viu. Brincar cuns povo direito cuma Ontonhi dupanema, Binidito, Zé Guilerme, Labera, Juju, Prefessô Ferrera, Mafaldo, Dona Arzira, Zé Lope, e um bucado mai, que são pessoa de bem. Agora fica essa curriola, chafurdando cun os povo. Homi vaite. Eu digo é vote. Eu digo é valha.
E tu tumém, visse fia de Vandim, sei que tu ta indoidano cum tuas dezoito teze. Mas num dê corda tumem não, se não, se não.
Valha, Vote. Tuim, tuim, Homi vaite.
PASTINHA
Mulé séra, preta e pobi, mas limpinha.
Premêro, essa istória das minina fia das irmã, Ruzarim e Elizabeti de cumade Maura. Eu sempre soube qui esse minino, o Sálvio, qui foi sisconder nos mato grosso, dento das selva cheia de onça pintada, num era lá fulô que se xêrasse. Naquele tempo, eu inda era sortêra e chamegava com o veio do ôio cego qui tumava conta da fábrica de vinagui. E eu me alambro de muitas coisas desse tá di Circo Solino. E esse minino, era bem maguim, amarelin, canelinha fina, os cabelo iscurrido pelo zóio, e ele butava as minina pra dançá. As bichinha maguinha, só os cambitin. Nun tinha nada pra rebolar, mas ele colocava as bichihna pra se arrequebrá. Os minino ficavo tudo doido. Era uma gritaria. Tinha uma moreninha, chamada Cristiane qui é fia de Elizabete de Afonso e a outra branquinha, baixinha e muito atrevida qui era fia de Ruzarim. As duas, ariada qui só, ficavo tudo lá, in cima duma sisterna dáugua, dançano. Séra qui nem uma porta.. Era uma ixploração de menó. Si fosse hoje ele tava pebado. Mas num tem nada não, os pessoais daqui já tão entrando com um pidido de indenização pru exproração di trabáio infatí, isposição dos corpim das bichinha magrelas e caneludas em púbricos e falta di pagamento. Vão pidir idenização por tempo de silviço e danos morais. Morais de quem eu num sei, mas vai, vai. Sei não, vôte. Pode isso? Harra! Eu digo é valha! Eu digo é vote!!
Sim, ôto negóço qui eu nun condordo é esse tá de Boi saí no carnavá. Há isso não! Esse broco é uma isculhambação só. Os felá da tampa vão prus cabaré, enche o broco de afrescalhado e quenga e sai disfilando pelas rua, nos mêi das mulé de bem. Agora você, veja só. As môça de famia, os rapaz de bem, si passar prum negóço desse. Parece qui eu to veno cumadi Ruzarin querendo tê um troço pur causa dessas cunversa. Sei não!!!Eu vô logo avisando, se esse tá de broco do boi saí no carnavá. Eu vô mimbora pra Quixaba. Há sim, eu vou sim. Tuim, tuim. Têi, têi. Sei não. Eu digo é vote, eu digo é valha.
Onde já se viu. Brincar cuns povo direito cuma Ontonhi dupanema, Binidito, Zé Guilerme, Labera, Juju, Prefessô Ferrera, Mafaldo, Dona Arzira, Zé Lope, e um bucado mai, que são pessoa de bem. Agora fica essa curriola, chafurdando cun os povo. Homi vaite. Eu digo é vote. Eu digo é valha.
E tu tumém, visse fia de Vandim, sei que tu ta indoidano cum tuas dezoito teze. Mas num dê corda tumem não, se não, se não.
Valha, Vote. Tuim, tuim, Homi vaite.
PASTINHA
Mulé séra, preta e pobi, mas limpinha.
