terça-feira, 27 de novembro de 2007

Comandante Ilo


Comandante, seu Afonso Barros chamava nosso pai, a mim e a meus irmãos de "maconheiros", não era porque fumávamos o cigarrinho não muito ortodoxo, isso já vinha de muito tempo e os Bruxos ainda nem existia. Não estou querendo dá uma de Fernando Henrique Cardoso que, ao contrário de Bil Clinton, fumou e tragou, mas eu não fui componente dos "Bruxos", o melhor bloco carnavalesco que Macau já assistiu em seus 132 anos de existência e de carnaval. O único bloco que brinquei o carnaval foi os Futuristas nos anos de 79, 80 e 81.
Eu acho engraçado como mudou o carnaval de Macau. Nos anos setenta, se alguém, por exemplo, quisesse brincar no Jardim de Infância, teria que se submeter a uma verdadeira sabatina. Primeiro, tinha que passar no "crivo" de Chico Paraíba que, depois de uma dez reuniões em Macau e umas oito em Natal, o sujeito ficava numa espécie de observação até ser julgado pela última instância em Natal que era Gustavo.
A TIAMAR - Associação dos Amigos e Admiradores de Tião Maia Racional vem de público suplicar para que ele pare de pintar os cabelos de branco e o bigode de preto. Ha ha ha...