terça-feira, 27 de novembro de 2007

PASTINHA II


Vige, vige, eu digo é Valha! Mas nun é que tão quereno tira os côro do homi, homi! Tem não, tem não, tuim! Chuit. Tem gente que passou uma réca de tempo mamano nos peitão da viuvnha da mata da lenha e num fez nada. Robaro que só! Foi, foi que só. Sei, sei! Taí. Agora quere ser os santim. Satim não, eu digo é vôte. Pereí, peraí! Quêde? Quêde? Eles tão chamano o homi de ladrão, não, não, não! Ele num é ladrão não. Vocês tão tudo mintino. Esse negoço de num dá mai nada pras iscola, tumem é mintira. Nas iscola num farta nada. Tem água, tem, banhêro, tem cuzinha, tem gente, tem minino, te mulé, tem tudo, tudo, tudo. Tumém, praquê festa de fim de ano. Num pricisa. Num ta pricisando. Num pricisa cunfraternização, festa de colação de grau, Taí, taí, eu digo é vôte!
Dêxe essas coisas pras festas dos homi. Pra que pobi cum festa, já tem o carnavá. Os homi é quem vão se esbaldar nas festas deles... num entra ninguém. Dos povo, sabe? Tumém pra que? Pra isculhabar? Pobri só isculhanba as festa de rico. Deixe ele fazere tudo, tudo, aí meu Deus, eu digo é Vôte.
Dêxe o homi trabaia, bando de faladô. Ta certo, ta, então ta então.
Eu digo é Valha! Vixe, quede?