domingo, 4 de novembro de 2007

AS BICICLETAS DE AGRIPINO


Nos anos 60 e 70, até inícios dos anos 80, tinha em Macau, uma oficina de bicicletas situada na Rua Marechal Deodoro, que além de consertá-las também alugava.
Era a alegria da garotada.
Seu proprietário era o famoso AGRIPINO da SOPA. Tinha bicicleta de todos os tamanhos e dependendo do percurso da volta o preço variava. A oficina ficava mais ou menos vizinho aonde hoje se situa a casa de Zé da Carolina. Então, as voltas ia da oficina até o moinho, um moinho que foi construído para tirar água de um poço mais ou menos em frente a casa de Durval, aonde hoje mora Dedé Timbú, em frente a Livraria dos Estudantes. Outra volta ia até mais ou menos em frente a casa de Dr. Haroldo, que continua morando na mesma casa da sua infância e a última e maior, ia até o poço, onde hoje é a Praça dos Escoteiros.
Pois bem, os meninos passavam a tarde toda andando de bicicletas, as vezes um engraçadinho sumia e ia por outras ruas que não eram muito longe, mais ou menos pela Rua São Vicente ou pela Rua D. Pedro II e tinham que pagar mais. Alguns despeitados, que não queriam ou não podiam andar, jogavam pedras e areia nas catracas das bicicletas que emperravam e não andavam mais. Agripino ficava irado.
Quem foi que é dessa época e que não andou ou aprendeu andar de bicicletas nas bicicletas de Agripino? Éramos felizes e não sabíamos.
Depois eu conto mais sobre a sopa. Que não era a sopa que Sávio Solino levava para uma distinta senhora todos os dias, era um carro.